* por Diana Carla Fernandes Oliveira e Gabriela Peluso
Demartini
A pecuária brasileira é a
mais competitiva do mundo, e pode ser ainda mais. Principalmente se houver
recuperação de pastagens degradadas, uso racional dos recursos, manejo adequado
e maior concentração de cabeças por hectare.
Essa competitividade esta justamente por ser extensiva, com enorme
quantidade de pastagem, alimentar o gado com capim e com isto ter um menor
custo de produção que outros países que têm com base o confinamento.
Atualmente,
diante de um cenário mundial que reúne de um lado, uma crescente necessidade de
ampliação na produção de alimentos, e de outro, o avanço de problemas
ambientais, exigindo a adoção de práticas sustentáveis como o desenvolvimento
de energias renováveis e a preservação de florestas, a pecuária brasileira
precisa mudar sua forma de atuação. Basta aperfeiçoar nosso modelo, contando
com o aperfeiçoamento genético, técnico e de gestão, assim, nosso gado tornará
mais competitivo e atenderá as exigências do mercado em que diz respeito à
sustentabilidade.
O
emprego da pecuária produtiva, além de garantir a preservação do meio ambiente,
possibilita mais qualidade e competitividade aos produtos. Com uma gestão
responsável, o produtor tem em mãos uma ferramenta a mais para atender às
exigências dos importadores e consumidores quanto à garantia da qualidade e
sanidade dos alimentos. O conceito envolve mudanças de hábitos, de práticas de
manejo e exige investimentos, sendo fundamental o incentivo de desenvolvimento
de mecanismos.
Segundo
a revista “Panorama Rural”, o pecuarista por meio da Embrapa (Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária), receberá conhecimentos técnicos sobre
manejo adequado do solo, variedades de capim, leguminosas para rotação de
culturas e alimentação complementar do gado. O trabalho de conscientização é
fundamental. É preciso que o pecuarista passe a ter a convicção de que ele pode
aumentar consideravelmente sua produção de carne de forma economicamente viável
sem derrubar áreas de florestas. Quando o pecuarista perceber que a atividade
sustentável faz bem ao ambiente, e ao bolso, não vai querer outra prática.
* alunas da disciplina AGROMETEOROLOGIA, coordenada pelo Professor Maurício Novaes, do curso de Zootecnia do IF SUDESTE DE MINAS campus RIO POMBA, 2011.
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