terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

QUALIDADE FÍSICA E QUÍMICA DE UM ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO SOB PLANTIO DIRETO



1. Sistema plantio direto
No Brasil, aproximadamente 32 milhões de hectares foram cultivados sob plantio direto na safra 2011/2012 (Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha e Conab, 2012).
O sistema plantio direto (SPD) constitui um sistema eficiente no controle de erosão e tem sido utilizado cada vez em maior escala, principalmente em áreas com culturas anuais e sujeitas à ação dos processos erosivos, visando não só obter altas produtividades, mas assegurar a sustentabilidade do uso agrícola dos solos (Sherer et al., 2007). Além disso, este sistema tornou-se importante instrumento para a manutenção e recuperação da capacidade produtiva de solos manejados convencionalmente e de áreas degradadas (Torres et al., 2008).
Os preceitos da agricultura conservacionista que compõem o plantio direto compreendem: o revolvimento mínimo do solo, restrito à cova ou sulco de plantio; a manutenção da cobertura do solo pelos resíduos vegetais; a diversificação de espécies pela rotação, sucessão ou consorciação de culturas; redução do intervalo de tempo entre colheita e semeadura; aporte de grande quantidade de material orgânico ao solo com qualidade e frequência compatíveis com a sua demanda biológica e cobertura permanente do solo (Denardin et al., 2011). A interação dos três primeiros preceitos assegura a evolução gradual da melhoria dos atributos biológicos, físicos e químicos do solo. A consolidação do sistema está alicerçada na diversificação de culturas orientada ao incremento da rentabilidade, à geração de benefícios fitossanitários e à reciclagem de nutrientes (Costamilan et al., 2012).
O SPD apresenta como vantagens a redução no uso de máquinas, melhoria da estrutura do solo, aumento da infiltração e retenção de água no solo, redução das perdas de água por evaporação e escoamento superficial, melhoria do desenvolvimento do sistema radicular das plantas e no controle de plantas invasoras, redução da erosão e do impacto da chuva e aumento da eficiência do uso de água pelas plantas (Breda Júnior e Factor, 2009).
Segundo Leite et al. (2010) o sistema plantio direto é uma alternativa sustentável para a melhoria da qualidade do solo, em áreas do cerrado piauiense.

2. Sistemas de manejo e qualidade do solo
O solo constitui o principal componente relacionado à produção agropecuária. Desta forma, a conservação ou a melhoria de sua qualidade é essencial para a sustentação da atividade produtiva. No entanto, a principal causa da degradação do solo resulta do mau uso, tendo como consequência a redução da matéria orgânica e, por conseguinte, alterações nas suas características físicas, químicas e biológicas (Jakelaitis et al., 2008).
No solo existem diversas inter-relações entre essas características que controlam os processos e os aspectos relacionados à sua variação no tempo e no espaço, de maneira que qualquer alteração no solo pode alterar diretamente sua estrutura e atividade biológica e, por consequência, a fertilidade, com reflexos na sua qualidade e na produtividade das culturas (Carneiro et al., 2009).
Usualmente, a qualidade do solo agrícola é considerada sob três aspectos: físico, químico e biológico, sendo importantes nas avaliações da extensão da degradação ou melhoria do solo para identificar a sustentabilidade dos sistemas de manejo (Aratani et al., 2009).
De acordo com Vezzani e Mielniczuk (2009), os sistemas agrícolas que favorecem a qualidade edáfica são aqueles que cultivam plantas intensamente, preferencialmente, espécies diferentes, sem o revolvimento do solo. No caso do plantio direto, com o mínimo revolvimento possível.
Neste contexto, a qualidade física do solo influencia os seus processos químicos e biológicos e, por consequência, desempenha papel essencial em estudos sobre qualidade do solo, manifestando-se de várias maneiras: na infiltração, retenção e disponibilização de água para as plantas, na resposta ao manejo e na resistência à degradação, na ocorrência das trocas de calor e de gases com a atmosfera, e com o crescimento das raízes das plantas (Streck et al., 2008). A qualidade física do solo pode ser entendida como a capacidade do solo em exercer suas funções para sustentar a produtividade, mantendo a qualidade da água e do ar (Matias et al., 2012).
Aratani et al. (2009) concluíram que a área de mata nativa apresentou melhor qualidade física do solo, quando comparada às áreas submetidas à ação antrópica (sistema plantio direto irrigado, sistema plantio direto de sequeiro, integração lavoura-pecuária e plantio convencional).
Em se tratando dos atributos químicos do solo, o sistema plantio direto comumente está associado à rotação de culturas anuais, propiciando mudanças nas propriedades químicas do solo, causadas sobremaneira pelo aumento nos teores de matéria orgânica (Murage et al., 2007). Conforme Lourente et al. (2011) a substituição da vegetação nativa por sistemas de cultivo pode causar importantes alterações nos atributos químicos do solo, já no primeiro ano de implantação.
Vários sistemas de manejo têm sido estudados visando à manutenção da fertilidade do solo e o controle da erosão, com o objetivo de redução dos custos operacionais e aumento da renda líquida para uma agricultura sustentável (Moreti et al., 2007). Desta forma, o sistema de manejo adotado deve colaborar para a conservação ou melhoria da qualidade do solo, bem como para a obtenção de satisfatórias produtividades das culturas por longo prazo. Portanto, se faz necessário, estudos que avaliem as propriedades do solo submetido a diversas práticas de manejo agrícola, a exemplo do sistema plantio direto que constitui prática conservacionista.

3. Atributos físicos e químicos do solo como indicadores da sua qualidade
Diante da demanda crescente por alimentos e energia, o conhecimento das características químicas e físicas do solo impõe maior capacidade de análise deste recurso natural tão lentamente renovável (Dotto et al., 2014).
O estudo dos atributos do solo ao longo do tempo permite quantificar a magnitude e duração das alterações provocadas por diferentes ambientes. Por serem sensíveis, esses atributos são importantes para estabelecer se houve degradação ou melhoria da qualidade do solo em relação ao ambiente clímax (Reichert et al., 2009).
Desta forma, o conhecimento das modificações químicas do solo, causadas pelo cultivo contínuo, pode fornecer subsídios para adoção de práticas de ambiente que permitam incrementar o rendimento das culturas, garantindo a sustentabilidade e a conservação do agroecossistema (Freitas et al., 2014).
Alguns atributos físicos e químicos são considerados indicadores da qualidade do solo, tais como:

3.1 Textura
A determinação da distribuição do tamanho das partículas (análise granulométrica) e dos parâmetros de forma e textura superficial de um solo é variável estudada na física do solo, tendo aplicações práticas nos estudos de drenagem, erosão e capacidade de retenção de água de um solo, podendo, inclusive, indicar a origem e o desgaste sofrido no transporte por esse solo (Araújo et al., 2015).
A granulometria, a qual representa as proporções relativas das frações areia, silte e argila do solo, é uma característica que não pode ser alterada pelo seu uso, pois é inerente aos fatores de formação do solo, especialmente o material de origem, e interfere diretamente no grau de compactação (Suzuki et al., 2008) e na disponibilidade de água (Reichert et al., 2009).
O efeito do manejo sobre as propriedades físicas do solo é dependente da sua textura e mineralogia, as quais influenciam a resistência e a resiliência do solo a determinada prática agrícola (Seybold et al., 1999). Conforme Dalmago et al. (2009) a textura do solo não é afetada expressivamente por diferentes sistemas de manejo em um mesmo solo.

3.2 Argila dispersa em água
A análise de determinados atributos como a argila dispersa em água (ADA), a qual reflete diretamente sobre a formação da compactação nos solos é importante para os estudos de conservação destes (Santos et al., 2010). Segundo Almeida et al. (2009), maiores teores de ADA e, consequentemente, diminuição do índice de floculação, ocorrem devido às grandes pressões exercidas no solo, que modificam a interação das partículas minerais.
Matias et al. (2012) observaram que os teores de ADA num Latossolo Vermelho Distroférrico, textura argilosa, variaram entre os sistemas de cultivo (seringueira, plantio direto, plantio convencional e mata nativa), sendo o sistema com seringueira o que apresentou os menores valores, em todas as profundidades estudadas, comparado aos demais, que não diferiram entre si.
Pragana et al. (2012) observando os valores de ADA, verificaram que o solo do Cerrado nativo apresentou o menor valor em comparação as áreas cultivadas nos horizontes A e AB.

3.3 Umidade do solo na capacidade de campo e no ponto de murcha permanente
A água é um fator fundamental à produção das culturas, tendo papel importante nas flutuações de produtividade, principalmente em lavouras não irrigadas e em regiões que apresentam períodos de déficit hídrico. Assim, a conservação da água no solo é um aspecto de grande relevância para uma produção agrícola mais sustentável, aumentando a eficiência e contribuindo na preservação dos recursos naturais (Knies, 2010).
Segundo este autor, a busca de tecnologias e informações que contribuam para um adequado manejo do solo e da água torna-se cada vez mais necessárias. Diante disso, o uso de sistemas de cultivo conservacionistas como o plantio direto, que determinam a manutenção dos resíduos vegetais na superfície do solo e o seu mínimo revolvimento, podem contribuir para aumentar a capacidade produtiva dos solos. A cobertura morta reduz a evaporação, mantendo o solo mais úmido, propiciando redução nas oscilações de sua temperatura e umidade.
A retenção e a disponibilidade de água às plantas variam com os atributos do solo e determinam o crescimento das plantas. Solos com maior teor de matéria orgânica retêm maior conteúdo de água, sendo a matéria orgânica o principal atributo que controla a disponibilidade de água para as plantas nos horizontes superficiais do solo (Costa et al., 2013). Para Streck et al. (2008) a estrutura do solo determina a permeabilidade e o teor de água disponível para as plantas, sendo fator importante na determinação do conteúdo de água na capacidade de campo por controlar a distribuição do tamanho de poros e a retenção de água contra a força da gravidade em valores altos de potencial matricial.
A disponibilidade de água no solo, por sua vez, é influenciada pelo manejo do solo, afetando o crescimento e desenvolvimento das plantas (Costa et al., 2009). A disponibilidade de água às plantas é definida como o conteúdo de água entre a capacidade de campo e o ponto de murcha permanente e tem vasta aplicação prática no planejamento do uso do solo (Silva et al., 2014), sendo estas propriedades modificadas pelo sistema de manejo (Dalmago et al. (2009). Deste modo, o aumento na retenção de água pelo solo não implica, necessariamente, em maior disponibilidade às plantas.
  De acordo com Rós et al. (2013) o uso de práticas que promovam menor revolvimento do solo como o plantio direto na palha resulta em menor perda de solo por erosão hídrica, contribuindo ainda para a manutenção da umidade no solo.
Dalmago et al. (2009) notaram que a retenção e disponibilidade de água às plantas em Argissolo Vermelho Distrófico típico, com horizonte B textural, sob plantio direto é maior que em preparo convencional nas camadas mais próximas à superfície.

3.4 Micronutrientes
Vários sistemas de manejo têm sido estudados visando à manutenção da fertilidade do solo e o controle da erosão, com o objetivo de redução dos custos operacionais e aumento da renda líquida para uma agricultura sustentável (Moreti et al., 2007).
As características do manejo dos solos e das culturas no sistema plantio direto provocam diferentes alterações no perfil do solo com relação ao cultivo convencional, que influem na dinâmica da acidez e da disponibilidade dos nutrientes e, por consequência, no manejo da fertilidade do solo. Assim, ocorre um aumento do teor e da qualidade da matéria orgânica e da concentração dos nutrientes a partir da superfície do solo. A aplicação superficial de adubos e de calcário provoca a formação imediata de gradientes no perfil do solo, que evoluem no tempo, e cuja taxa depende, além da dose aplicada, da mobilidade dos nutrientes no solo (Anghinoni, 2007).
Para Wastowski et al. (2010) a fertilidade do solo é um dos fatores que mais pode sofrer modificações, em função do uso e manejo do solo. O conhecimento da dinâmica dos nutrientes no solo a partir da superfície, onde os fertilizantes são depositados em áreas sob plantio direto, merece especial atenção para estabelecer ajustes na recomendação de adubos e corretivos e, mais especificamente, quando do uso de resíduos animais, que nem sempre fornecem nutrientes em balanço. As maiores dúvidas que geram insegurança com o uso de esterco na adubação, estão ligadas aos efeitos em longo prazo que venham a ocorrer na condição de não revolvimento do solo após o uso intensivo por vários anos. O melhor entendimento das modificações nos atributos químicos do solo, decorrentes da reciclagem de resíduos orgânicos, pode fornecer subsídios para produção em bases sustentáveis, sem comprometer o ambiente (Scherer et al., 2007).
Rachwal et al. (2007) destacam que a maioria dos solos do Brasil é pobre em nutrientes, porém as matas nativas não apresentam sintomas de deficiência nutricionais, em razão da reciclagem dos nutrientes, estando estes em perfeito equilíbrio com as demandas.
Em termos nutricionais, os micronutrientes são elementos essenciais para o crescimento das plantas, mas requeridos em quantidades menores que os macronutrientes (Abreu et al., 2007). Wastowski et al. (2010) verificaram que o solo não apresentou diferença nas concentrações médias dos elementos químicos analisados nos perfis avaliados. Porém os sistemas agroflorestal, campo nativo, mata nativa, plantio florestal, plantio convencional e plantio direto apresentam variação nas concentrações dos metais, sendo que a mata nativa apresentou os maiores teores de Zn na profundidade de 0-10 cm e de Cu, Zn e Mn na profundidade de 10-20 cm.

3.5 pH
Geralmente, os solos apresentam um caráter levemente ácido, visto que apenas uma pequena parte de sua acidez encontra-se dissociada na fase líquida. Esta acidez é denominada acidez ativa e representa a atividade dos íons H3O+ na solução do solo (Rossa, 2006).
A redução da acidez do solo promove a insolubilização de alumínio e manganês, aumenta a disponibilidade de fósforo e molibdênio, e diminui a disponibilidade de micronutrientes como o zinco, manganês, cobre e ferro. A decomposição da matéria orgânica também é influenciada pela redução da acidez do solo, sendo sua mineralização favorecida pela elevação do pH do solo (Sousa et al., 2007). O aumento gradual da matéria orgânica altera o pH do solo, a toxidez por Al e a dinâmica dos nutrientes (Anghinoni, 2007).
Cardozo et al. (2008) avaliando as propriedades edáficas em áreas sob manejo orgânico em Argissolo Vermelho-Amarelo, em Nova Friburgo (RJ), observaram efeito positivo do manejo orgânico no pH com maior valor deste atributo quando comparado à área de floresta secundária.
Leite et al. (2010) verificaram que a adoção do sistema plantio direto em Latossolo Vermelho-Amarelo do cerrado piauiense aumentou o pH em comparação ao sistema de plantio convencional. Similarmente Lourente et al. (2011) notaram que um Latossolo Vermelho distroférrico típico de Dourados (MS) sob plantio direto apresentou médias estatisticamente maiores para o pH em relação ao sistema convencional de manejo.

3.6 Matéria orgânica do solo
O teor de matéria orgânica é influenciado pelo sistema de cultivo empregado ao solo (Matias et al., 2012). O uso de matéria orgânica, seja de origem vegetal ou animal, tem demonstrado promover melhorias nas propriedades edáficas em áreas sob manejo orgânico de produção (Loss et al., 2009a). Sistema de manejo que adicionam matéria orgânica, sobretudo, via resíduos vegetais, podem incrementar o conteúdo de carbono orgânico no solo, contribuindo para a manutenção da sustentabilidade agrícola do solo e diminuição da emissão CO2 para a atmosfera (Loss et al., 2011).
O sistema plantio direto permite o acúmulo de resíduos vegetais na superfície do solo, proporcionando o enriquecimento de matéria orgânica do solo (MOS). Sistemas que incluem culturas com alta produção de matéria seca e culturas com baixa relação C/N resultam, em geral, em maiores acúmulos de matéria orgânica (Andrade et al., 2009). A MOS provém, em quase sua totalidade, de resíduos vegetais cuja composição média varia entre as diferentes espécies de vegetais e, dentro da mesma espécie, com a idade e nutrição da planta (Laurindo et al., 2009). A análise do teor de matéria orgânica do solo tem-se intensificado por se relacionar positivamente com atributos físicos relativos à qualidade do solo como a maior resistência do solo à erosão, a taxa de infiltração e o sequestro de carbono atmosférico (Matias et al., 2012).
O efeito da matéria orgânica pode estar relacionado ao aumento da estabilidade dos agregados (ação cimentante da matéria orgânica, efeito dos polissacarídeos e hifas de fungos), aumento da capacidade de retenção de água, aumento da porosidade, melhor aeração, menores perdas de água por evaporação e diminuição da densidade (Lourente et al., 2011). Desta forma, ao se fazer uso de sistemas de cultivo que aumentem o conteúdo de matéria orgânica do solo, haverá contribuição para o aumento da estabilidade de agregados e, consequentemente, para a melhoria da qualidade física do solo (Vasconcelos et al., 2010).
Flores et al. (2008) constataram que o preparo convencional reduz o teor de matéria orgânica e a estabilidade dos agregados enquanto o plantio direto, após cinco anos, aumenta pouco o teor de matéria orgânica na camada superficial, mas eleva sensivelmente a estabilidade de agregados para valores próximos dos sistemas campo e mata nativa (testemunhas) em Argissolo Vermelho derivado de granito. Diferentemente, Aratani et al. (2009) verificaram que o sistema plantio direto não causou aumento do teor de matéria orgânica de um Latossolo Vermelho acriférrico de Guaíra, SP, porém propiciou maiores índices de agregação quando comparado ao plantio convencional.
Tavares Filho et al. (2010) observaram que o teor de matéria orgânica do solo sob mata nativa (testemunha) de um Latossolo Vermelho distrófico psamíticos da região Norte do Paraná foi maior que o encontrado nos três usos agrícolas do solo estudados (pastagem de Brachiaria decumbens, cana-de-açúcar e culturas anuais em plantio direto), os quais não se diferiram uns dos outros.

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Resenha: Biografia do Abismo

Resenha:  Biografia do Abismo Autores: Graciandre Pereira Pinto Maurício Novaes Souza Título do livro: Biografia do Abismo   Referência ...