Hélio
do Ó Saraiva Pimentel; Lhaís Karla Alves; Lorena Aparecida Paulúcio
Trabalho apresentado como avaliação
parcial a disciplina de Cafeicultura Agroecológica do Curso Superior de
Tecnologia em Cafeicultura do Instituto Federal do Espírito Santo.
Professor:
Mauricio Novaes Souza.
Autor (a): Roberta Marcelino de Oliveira Amaral.
Orientador: Prof. Mário Sérgio Vieira
RESUMO
O trabalho apresentado procura mostrar,
que o movimento orgânico trata-se de um modelo de produção onde se utiliza os
recursos naturais dentro de limites não destrutivos, respeitando o meio
ambiente. Tendo como objetivo despertar grandes ideias de pequenos e grandes
agricultores do nosso país, tentando mostrar que o modelo convencional de
agricultura é insustentável para o meio ambiente, para os agricultores e
consumidores, e que o movimento orgânico pode restaurar a biodiversidade,
criando ecossistemas saudáveis. Aborda de forma geral a agroecologia e o
movimento orgânico, bem como os produtos orgânicos, a agroecologia como
protetor do meio ambiente, a legislação e a cadeia produtiva de alimentos
orgânicos. Os produtos orgânicos trazem benefício a saúde, justificando a
aceitação e o aumento da demanda por esses produtos, devido a consciência por
parte dos consumidores quanto aos malefícios que os resíduos
de agrotóxicos podem ter sobre a saúde da humanidade.
Palavras-chave: Agroecologia, orgânicos, movimento, benefício, agrotóxico e
humanidade.
1 INTRODUÇÃO
A agricultura brasileira antes da
década de 50, possuía em sua maioria o modelo de agricultura tradicional
caracterizado pelo usos de insumos produzidos na própria fazenda, se nenhuma
tecnologia ou conhecimento científico das técnicas de produção.
De acordo com Darolt (2002) os produtos
destinavam-se basicamente a subsistência da família. Na década de 50 surgiu a
Revolução Verde, ou seja, a modernização da agricultura, passando-se a partir
daí, a utilização de insumos modernos (adubos químicos, agrotóxicos, petróleo e
seus derivados) e mecanização agrícola pesada, tornando a agricultura
capitalista cujo principal ou único objetivo é conseguir, em curto prazo,
altíssimas produções por área. Em consequência, começa o êxodo rural. O produtor
tradicional perde seu espaço, o solo e o meio ambiente passa a ser os menos
importantes no sistema de produção.
O uso desses
agrotóxicos em doses
além do que se é recomendado tornam
os alimentos com baixo valor nutricional, e o LMR (limite máximo de
resíduo de agrotóxico) acima do recomendado pode ser a causa de muitas doenças,
que afetam o homem de forma crescente, além de contaminar o solo e as fontes de água.
A filosofia dos alimentos orgânicos não
se limita à produção agrícola, entendendo-se também à pecuária (em que o gado
deve ser criado sem remédios ou
hormônios), e também ao processamento de todos os seus produtos: alimentos
orgânicos industrializados também devem ser produzidos sem produtos químicos
artificiais, como os corantes e aromatizantes artificiais. Pode-se quase
resumir toda sua essência filosófica num desprezo absoluto
por tudo que tenha origem
na indústria química. Todas as
demais industrias: mecânica, energética, logística, são admitíeis desde não
muito salientes (DAROLT, 2002)
São comuns as interpretações que
vinculam a agroecologia com “uma vida mais saudável”; “uma produção agrícola
dentro de uma lógica em que a natureza mostra o caminho”; “uma agricultura
socialmente justa”; “o ato de trabalhar dentro do meio ambiente,
preservando-o”; “o equilíbrio entre nutrientes, solo, planta, água e animais”;
“o continuar tirando alimentos da terra sem esgotar os recursos naturais”; “um novo equilíbrio nas relações homem
e natureza”; “uma agricultura sem destruição
do meio ambiente”; “uma agricultura que não exclui ninguém”; entre outras. Assim o
uso do terno agroecologia nos tem trazido a ideia e a expectativa de uma nova
agricultura capaz de fazer bem ao homem e ao meio ambiente (ALTIER,2002).
O mercado brasileiro de alimentos orgânicos está crescendo a taxas invejáveis que passam de 20% ao ano, conforme
registros do projeto Organics Brasil. O índice foi de 25% em 2015 e agora deve passar de 30%. As taxas de crescimento registradas globalmente nos últimos no
período são bem menores. Ficaram entre 5% e 11%, mostram dados da consultoria
Organics Monitor. Ou seja, o mercado está crescendo em ritmo dobrado no Brasil,
embora o país ainda represente menos de 1% da produção e do consumo
(ORGANICSNET, 2016).
Na agricultura orgânica e na
agroecologia, a natureza e vista e tratada como um todo, não apenas como
fornecedor de insumos e meios de cultivos.
Este trabalho teve como objetivo geral
despertar grandes ideias de pequenos e grandes agricultores de nosso país e
tentar mostrar que o modelo convencional de agricultura é insustentável para o meio ambiente, para os agricultores e consumidores e que o
movimento orgânico pode restaurar a biodivessidade, protegendo a vida animal,
criando ecossistemas saudáveis. E ainda como objetivos específicos demonstrar
através de conceitos que os agrotóxicos são prejudiciais ao nosso organismo e
que o consumos de orgânicos evita problemas de saúde causados pela ingestão de
substancias químicas tóxicas e conscientizar a sociedade que é necessário
harmonizar a convivência dos homens entre sim e com o meio ambiente, buscando na natureza recursos
naturais para que os sistemas
humanos convivam de forma
sustentável.
O método utilizado para desenvolver
este trabalho foram pesquisas bibliográficas em dicionários, livros, revistas,
artigos de sites da internet (vide referencias bibliográfica), posteriormente
foram produzidos fichamentos e por fim foi elaborado a redação final.
2 AGROECOLOGIA E MOVIMENTO ORGÂNICO
Levando em consideração que a fome e o
subdesenvolvimento em países de terceiro mundo teria sua causa no sistema
agrícola ineficiente tradicionalmente usado, a “Revolução Verde”
tem por característica a possibilidade de mais de uma clheita
por ano, com o auxílio de insumos agrícolas industriais, maquinaria,
variedades de sementes mais eficientes, biocidas, correção química do solo,
irrigação intensiva e demais tecnologias da área de agrárias. Em diversas
regiões do planeta onde esse método de cultivo foi implantado houve um aumento
considerável na produção, principalmente colhendo mais em menor tempo.
Para a implantação desse modelo no
Brasil o governo estruturou sistemas de pesquisa agropecuária, assistência
técnica e extensão rural, crédito para a aquisição de insumos, infraestrutura e
armazenagem, transportes, sistema de comunicação e seguro para garantir os
recursos financeiros. Houve um aumento significativo na produção de grãos,
resultado este que foi sucessivamente superado ano após ano. Porém com o passar
dos anos e com o aumento dos preços dos insumos e maquinários, descoberta de
suscetibilidade das variedades de sementes à pragas e toxidez, muitas vezes
fatal, dos biocidas fez com que o modelo “revolução verde” provocasse intensos
e profundos problemas sociais na agricultura nacional.
Desde a década de 60 começaram a surgir
reações contra a agricultura convencional. O primeiro
alerta sobre os impactos secundários dos produtos químicos no meio ambiente veio com a
publicação, do livro Silent Spring da
bióloga CARSON (1964). “Embora criticada por sua imprecisão científica, a obra
de CARSON certamente contribuiu para que a preocupação com as questões
ambientais penetrassem na esfera da agricultura” (EHLERS,1994, p.249). Foi
umdos principais alicerces do pensamento ambientalista nos EUA e no restante do
mundo (EHLERS, 1993).
Mesmo
com os alertas sobre os perigos trazidos
pelo uso de agrotóxicos, houve expansão da agricultura
convencional, principalmente em países em estado de desenvolvimento, fator esse
que aumentou ainda mais a degradação ambiental e social, outra crítica que recai sobre o modelo de agricultura convencional é sobre as
grandes quantidades de insumos utilizadas, geralmente de fontes não renováveis
e com custo energético elevado.
Um grande problema da agricultura
convencional é a perda da biodiversidade, que atinge seu ápice em sistemas de
monocultura. A biodiversidade empenha diversos papeis ecológicos, como
reciclagem de nutrientes, controle do microclima, controle de processos
hidrológicos, controle de organismos indesejados e reversão de contaminação por
substâncias químicas nocivas (ALTIERI, 2002). Os produtores de sistemas onde há
diversidade possuem mais meios para enfrentarem desafios, manejando de forma apropriada seus componentes e interações, chegando
até a não necessitar de adicionar insumos externos (GLIESSMAN, 2001).
Os problemas que vieram junto com a
“revolução verde” fizeram com que fossem pensados outros métodos mais adequados
para a sociedade e para o meio ambiente, denominadas agriculturas alternativas.
2.1.1
Agriculturas Alternativas
Há diversos tipos de agriculturas
alternativas, cada uma com filosofia própria, práticas metodológicas e
tecnologias diferentes, assim cada método recebe um determinado nome segundo
suas prática, alguns exemplos são, Natural, Ecológica, Biodinámica, Biológica,
Permacultura ou Orgânica.
Na década de 80, nascia a Agroecologia,
ciência esta que teve seu início na tentativa de aproximar e integrar Agronomia
e Ecologia.
2.2 OS PRODUTOS ORGÂNICOS E A
AGORECOLOGIA AJUDAM A PROTEGER E
REGENERAR O MEIO AMBIENTE
Todo processo agrícola mexe com a
natureza, porém com base nisso pode-se haver dois tipos de posicionamento: uma
primeira onde vê-se a natureza como como algo
a ser dominado, e para isso utiliza-se de qualquer meio disponível para o combate a insetos, o mato, fungos e
qualquer outra possível ameaça as atividades agrícolas. Os produtores que
conduzem esse sistema querem impor seu tempo, buscando reduzir os ciclos
naturais de plantas e animais, tudo é considerado válido se garantir alta
lucratividade e trabalho reduzido. Sem limites éticos ou racionais pré
estabelecidos.
Apesar de desprezar as plantas e
animais como seres (vêem apenas como coisas, pés, números, cabeças ou
hectares), alimentam-nas ou nutrem-nas mecanicamente e se dispõem a adotar
qualquer tipo de semente, muda ou animais de criação geneticamente modificados,
desde que aumente a produtividade e os lucros.
Não levando em consideração sequer a possibilidade de ocorrência de efeitos
colaterais desses avanços tecnológicos. Tal atividade leva em consideração
apenas o presente, sem consciência dos malefícios acarretados ao meio ambiente,
ou fingem não saber da
complexidade de interações que ocorrem na natureza.
Um segundo posicionamento é a do
agricultor orgânico, que considera a natureza sua aliada, e está em constante
aprendizado com ela, respeitando suas limitações, como água, solo, clima, etc.
Este produtor produz economicamente, mas respeita o ritmo da natureza
procurando encontrar o máximo de equilíbrio com a mesma.
Entre as duas formas de produção, o
principal diferencial é que a agricultura orgânica tem outros parâmetros além da economia,
já a agricultura convencional esse é o fator predominante da escolha.
Ao comprar produtos orgânicos está na verdade adquirindo um conjunto de dois
produtos: o alimento e um produto ambiental (a proteção/regeneração do meio ambiente).
2.3 LEGISLAÇÃO SOBRE OS PRODUTOS ORGÂNICOS
O artigo 1° da Lei n° 10.831, de 23 de
dezembro de 2003, trata da definição para “sistema orgânico de produção”, suas
finalidades e diferentes correntes. Com a sua definição e os seus princípios,
tendo como base a valorização econômica, social e ambiental da atividade
agropecuária se encaixa perfeitamente com as finalidades de que trata o artigo
1° da referida lei.
Os artigos 2° e 3° da Lei n° 10,831, de
23 de dezembro de 2003, caracterizam o produto orgânico e determina critérios
de comercialização. Caso um agricultor ou grupo de agricultores queiram
comercializar os seus produtos, deverá
obter certificado de produto
orgânico deve se cadastrar junto a certificadoras idóneas e reconhecidas
oficialmente.
Na hipótese de infração, a responsabilidade pela qualidade do produto orgânico atribui-se aos produtores
distribuidores, comerciantes e entidades certificadoras caberam as
responsabilidades referentes as características regulamentadas para o produto
orgânico, de acordo com o grau de participação de cada um.
2.3.1 As normas de
conversão e sua necessidade
Existem dois casos de grande importância, à medida que permite a desinfeção
natural é uma retomada da atividade biológica da propriedade: culturas anuais
em processo de conversão deverão cumprir um período mínimo de dose meses de
manejo orgânico para que sua produção seja considerada orgânica, culturas
continuas necessitam de dezoito meses de adaptação para orgânico. Meios
preventivos para combater pragas e doenças, os princípios agroecológicos exigem
o uso de substâncias que não agridam o meio ambiente, a correção e a
fertilidade do solo devem ser feita a base de adubos orgânicos, como adubação
verde, compostagens livres de substancias tóxicas.
Os principais cuidados
a serem observados no armazenamento e transporte de produtos orgânicos, só será autorizado
o uso de aditivos, coadjuvantes de fabricação e outros produtos de efeito
ameno. É obrigado deixar claro nos rótulos do produto os tipos e as quantidades
de adtivos, os coadjuvantes de fabricação e outros produtos de origem não orgânicos nele contidos em porcentuais definido
pela certificadora pelo órgão colegiado nacional (DAROLT, 2007).
Tabela 1: Adtivos, coadjuvantes
de fabricação e outros produtos de efeito ameno (não OGM).
OME
|
CONDIÇÕES
ESPECIAIS
|
Água potável
|
|
Cloridato de Cálcio
|
-
|
Carbonato de Cálcio
|
Agente de coagulação
|
Hidróxido de Cálcio
|
Agente de coagulação
|
Sulfato de Cálcio
|
Anteumectante
|
Carbonato de Potássio
|
Agente de coagulação
|
Dióxido de Carbono
|
Agente de coagulação
|
Nitrogênio
|
Agente de coagulação
|
Etanol
|
Agente de coagulação
|
Ácido de Tanino
|
Secagem de Uvas
|
Albumina Branca de Ovo
|
-
|
Caseína
|
-
|
Olhos Vegetais
|
Solvente
|
Gel de Bióxidos de
Silicone ou Solução
|
Auxílio de Filtragem
|
Coloidal
|
-
|
Carbono Ativo
|
-
|
Talco
|
-
|
Bentonita
|
-
|
Caolinita
|
-
|
Perlita
|
-
|
Cera de Abelha
|
-
|
Cera de Carnaúba
|
-
|
Microrganismos e enzimas (não
OGM/transgênicos
|
-
|
Fonte:
DAROLT, 2007
Aos mecanismos ou instrumentos de
garantia da qualidade orgânica exigidos o Ministério da Agricultura diz que “deverá
o interessado no ato da solicitação assinar um termo de responsabilidade pela garantia da qualidade
relativa as características regulamentadas para produtos orgânicos”.
2.4 A CADEIA PRODUTIVA DE ALIMENTOS
ORGÂNICO
Sistemas agroindustriais focalizam um
produto único a uma determinada delimitação, os agentes que fazem parte do
sistema (consumidor, agroindústria, fornecedores de insumos). Diversos aspectos
relacionados a alternativa de produção de alimentos é denomina de agricultura
sustentável.
Pode-se realizar algumas interferências
sob as características de cadeia produtiva da agricultura orgânica: Não utiliza
insumos externos à propriedade; as propriedades ecológicas funcionam como um
organismo sistêmico, possuindo interações bastante diferenciadas da agricultura
convencional; utiliza práticas agrícolas de incremento e manutenção da
fertilidade e atividade biológica do solo, para preservação da qualidade
das águas e dos ecossistemas em que produção
está inserida; organização e comercialização conjunta de produtos
orgânicos diretamente em feiras-livres e outros formatos varejistas,
proporciona integração de produtores e consumidores finais.
A forma de garantir um lucro maior é
obtendo a certificação dos produtos ORMOND, FAVERET E ROCHA (2000) ressalta que
“a certificação agrega valor ao produto e com isso, o agricultor pode vender
mais caro; ao comprar um produto orgânico certificado, o consumidor tem a
garantia de que ele realmente é produzido de acordo com as normas”, afirma.
Produzir de maneira orgânica significa substituir insumos químicos por insumos
orgânicos.
2.4.1
Agregando valor
Produtos orgânico é uma forma de
produção agrícola que não usa agroquímicos ou hormônios e acaba gerando ganhos
nos aspectos ambientais e na saúde do agricultor e do consumidor. Os pequenos produtores iniciando o trabalho
na produção de orgânicos, devem enxergar que esta é certamente uma boa
oportunidade, para aqueles que não apresentam condições financeira e não tem condições de produzir em grande escala ou comprar
agroquímicos, o orgânico
é uma opção real de negócio.
2.4.1.1
Produtos orgânicos versus Convencionais
As técnicas de produção orgânicas são
destinadas a incentivara conservação do solo e da água e reduzir a poluição. Os
agricultores que produzem alimentos convencionais utilizam os métodos
comuns para fertilizar, controlar pragas ou prevenir
doenças.
Tabela 2:Técnicas utilizadasna produção de produtos orgânicos e convencionais
Produtos
Convencionais
|
Produtos
orgânicos
|
Utilizam fertilizantes químicos para promover o
crescimento das plantas.
|
Utilizam fertilizantes
naturais, como o
adubo, para enriquecer o solo e promover o crescimento das
plantas.
|
Utilizam
inseticidas para reduzir pestes e doenças.
|
Utilizam insetos e pássaros, ou
armadilhas,
promovendo uma redução na incidência de pestes e doenças.
|
Utilizam herbicidas químicos para controlar ervas-daninhas.
|
Fazem
rodizio de plantações ou utilizam limpeza manual para o controle das
ervas-daninhas.
|
Administram antibióticos, hormônios de crescimento e
medicamentos aos animais para evitar doenças e promover o crescimento.
|
Oferecem alimentos orgânicos e acesso a áreas livres
para os animais. Empregam medidas preventivas – como pasto rotativo, dieta
balanceada e higiene – para ajudar a minimizar a
incidência de doenças.
|
Fonte: DAROLT, 2007.
3
CONCLUSÃO
Os fatos mostram que o alimento
orgânico tem benefícios significantes para a saúde em benefício da humanidade, porque
tem quantidades inferiores de patógenos e
resíduos químicos e maior valor nutricional em comparação com o alimento de
origem agrícola convencional. O nível de preferência do consumidor, sabe que a
agricultura convencional busca
satisfaze-la em termo
de preço, tamanho,
cor, aspecto gera, produção
fora de época, embalagem, etc. Não consegue, porém, competir com a disposição dos clientes da agricultura orgânica
em pagar mais por produtos
que não façam mal à saúde e
ao ambiente.
Uma postura bastante presente em
consumidores de produtos orgânicos é a de afirmar que é preferível pagar um
pouco mais, mas não gastar depois em medicamentos para enfrentar possíveis
doenças.
Deve-se conscientizar a população que
não é somente pelos benefícios a saúde humana, portanto pelo egocentrismo que
devemos consumir produtos orgânicos, mas pelo fato de que os sistemas de produção orgânica
como um todo está
comprometido com a preservação da sustentabilidade ambiental.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALTIER, M. Agroecologia:
bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaiaba- RS: Agropecuária,
2002.
DAROLT, M.R. As principais correntes do movimento orgânico
e suas particularidades. Disponível em: site www.planetaorganico.com.br.2002.
Acesso em 02/02/2007.
EHLER,
W; CLAUBEN, W. Appreoaches toward concervation tillage in Germany. In: CARTER,
M.R (ed) concervation tillage in
teperate agroecosystemes. Boca Raton: Lewis Publishers, 1994. p. 141-165.
GLIESSMAN, S.R. Agroecologia: Processos Ecológicos em
Agricultura Sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade,2. Ed, 2001,
653p.
Mercado
de orgânicos cresce o dobro no Brasil. Organicsnet. Disponível em: < http://www.organicsnet.com.br/2016/01/mercado-de-organicos-cresce-o- dobro-no-brasil/>. Acesso em: 22 de mai.
2016.
Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria N° 158, de 8 de julho de 2004. Disponível em:
http://extranet.agricultura.gov.br/sislegisconsulta/consultarlegislação.do?opera
cao=visualizar&id=8198. Acesso em 27 de set. 2007.
ORMOND, J.G.P, FAVERET
F, P e ROCHA, L T M. Agricultura
Orgânica: quando o passado é futuro. BNDES Setorial, Rio de Janeiro,
Mar.2000
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