Richardson
Sales Rocha, Sandy Queiroz Espinoso, Ismael Lourenço de Jesus Freitas, Mauricio
Novaes Souza, Wallace Luiz de Lima
IFES - Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo-Campus de Alegre. Alegre-ES CEP.;
29500-000, richardson_sales@hotmail.com
Resumo
O tipo de substrato é fundamental
para que haja mudas de boa qualidade. De acordo com Spurr & Barnes (1982),
exerce uma influência marcante na arquitetura do sistema radicular e no estado
nutricional das plantas, afetando profundamente a qualidade das mudas
(Carneiro, 1983). Deste
modo, o objetivo desse trabalho é analisar o desenvolvimento do quiabeiro, sob
a influência de diferentes substratos agroecológicos. Foram analisados os seguintes parâmetros: Diâmetro de copa (DC), número
de folhas (NF), comprimento da parte aérea (CPA), peso da matéria fresca da
parte área (PMFA), peso da matéria seca da parte aérea (PMSA), comprimento da
parte radicular (CPR), peso da matéria fresca do sistema radicular (PMFR) e
peso da matéria seca do sistema radicular (PMSR). Foram utilizados como
substrato: pó de rocha (PR), composto orgânico (CO) e substrato comercial (SC),
nas proporções: T1-5%PR+95%CO, T2-10%PR+90%CO, T3-15%PR+85%CO, T4-25%PR+75%CO,
T5-35%PR+65%CO, T6-50%PR+50%CO, T7-75%PR+25%CO, T8-100%CO, T9-100%PR, T-10-100%SC.
As médias foram comparadas pelo Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.
Os resultados obtidos foram: (DC), Cm2
Média geral 2.4740000 e CV (%) = 19.14, (NF),
Média geral 3.5166667 e CV (%) = 23.73, (CPA), Cm2 Média geral 11.4916667
e CV(%) = 100.97, (CPR), Cm2 Média geral 8.9000000 e CV(%) =33.11, PMFPA,
(g) Média geral
2.0351083 e CV (%) =17.98, (PMFPR), (g) Média geral 1.6413267 e CV (%) = 18.71,
(PMSPA), (g) Média geral 1.2971600 e CV (%) = 16.91, (PMSPR), (g) Média geral
1.2107000 e CV (%) = 16.88. Proporcionalmente, o tratamento cinco apresentou as
menores médias para as variáveis analisadas.
Palavras-chaves: Quiabo, substrato, desenvolvimento.
Referências
CARNEIRO, J. G. A. Variações na metodologia de
produções de mudas florestais afetam os parâmetros morfo-fisiológicos que
indicam a sua qualidade. Série Técnica FUPEP, v.12, p.1-40, 1983.
COSTA, M. C. B.; OLIVEIRA, G. D.; HAAG, H. P. Nutrição mineral de
hortaliças - Efeito da omissão dos macronutrientes e do boro, no
desenvolvimento e na composição química de hortaliças. In: HAAG, H. P.; MINAMI,
K. Nutrição mineral em hortaliças. Campinas: Fundação Cargil, 1981.
cap.6, p.257-276.
SPURR, S. H.; BARNES, B. V. Ecologia florestal. México: AGT,
1982.
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